Por vezes, a preguiça de perguntar sem pensar primeiro deixa-me completamente perplexa... Ou será que uma alimentação baseada em:
- Alimentos naturais, orgânicos e não-processados/industrializados;
- Carnes, peixes e aves, de preferência criados ao ar livre;
- Saladas em abundância;
- Frutas (SEM restrição);
- Usar azeite de azeitona à vontade;
- Não comer porcarias, como biscoito recheado, doces, etc. E, por extensão, nada de farináceos;
- Não usar óleos extraídos de sementes (soja, milho, etc), ricos em ômega 6
Colocará ALGUÉM em risco? Seja elas crianças, jovens, adultos, grávidas ou idosos?!
Será que depois do post de ontem ainda restem dúvidas sobre as vantagens de seguir uma dieta baixa em carboidratos? Pergunto-me se já conseguiram entender que são os próprios carboidratos processados/industrializados que prejudicam o bom funcionamento do nosso organismo? Afinal, são eles os responsáveis pelo aumento das doenças cardiovasculares, aumento de gordura no fígado, diabetes, e por aí adiante... Assim sendo, porque raio um plano alimentar que contraria o aparecimento destas doenças pode ser nocivo para uma criança ou uma grávida?! Palavra-honra que acreditam mesmo que o arroz branco (que é amido puro, sem nenhum valor nutricional) é benéfico para alguém?
Entenda que Low Carb não é No Carb. Existem vários carboidratos com elevados valores nutricionais, tais como:
- Frutas (inclusive abacate);
- Batata doce;
- Inhame;
- Quinoa, gergelim;
- Feijão e lentilha (apesar de não serem Páleo, no processo de crescimento de uma criança e de um bebé na barriga da mãe não tem problema nenhum).
Desta forma, voltamos sempre ao início da questão, estando grávida ou não, a base da nossa alimentação deve ser SEMPRE comida de verdade. E, dentro deste contexto, não há como errar. Daí considerar a Low Carb um estilo de vida e não uma dieta. Dado não se tratar apenas de um plano alimentar definido por alguém para nos ajudar a atingir determinados objectivos. Raramente alguém que se inicia na Low Carb (na ingestão de comida de verdade) volta aos industrializados depois dos objectivos concluídos.
Posto isto, será que respondi à pergunta inicial ou o ideal será mesmo entupir as crianças com bolos, bolachas, gelados, massas, pizzas e arroz? Tomem nota: crianças não vão ao supermercado nem cozinham sozinhas, logo se as análises delas registarem défices nutricionais a culpa será sempre do adulto responsável por ele.
Um estudo publicado em Agosto, no “Journal of Child Psychology and Psychiatry” revelou que o excesso da ingestão de açúcar e gordura na alimentação da mãe durante a gravidez pode ter impacto no desenvolvimento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) nas crianças. A pesquisa mostrou ainda que durante o pré-natal é fundamental dar preferência ao consumo de gorduras como ômega-3, presente em peixes, oleaginosas e frango. Estes alimentos são considerados importantes na formação neural do bebê. É fundamental que as mamães se alimentem com nutrientes ricos em proteínas, ferro, cálcio e também ácido fólico. É importante seguir o apetite e não passar nenhuma vontade, sendo natural que nos três primeiros meses as mulheres sintam menos fome por conta dos enjoos, e um tempo depois venha aquela vontade súbita de comer alguma coisa. Muitas mulheres engravidam já em um nível considerado obeso, e com a gravidez acabam ganhando mais alguns quilinhos, então preciso redobrar atenção nos alimentos que serão ingeridos e é recomendável que a gestante beba água constantemente, de 1,5 a 2 litros por dia. Consuma pelo menos três frutas por dia, além de legumes e verduras no almoço e jantar. Fracione as refeições em seis a oito vezes ao dia, com pequenas quantidades, e mastigue devagar. Lembrando que o acompanhamento de um nutricionista é fundamental, pois cada pessoa tem um estado clínico diferente! No entanto, há algumas recomendações gerais: Muitos alimentos podem trazer incômodos para as mães e para os bebês, como gases, enjoos e azia. No primeiro trimestre, a ingestão de líquidos, ferro e ácido fólico é muito importante. Além destes, procure consumir alimentos que contenham: vitaminas A, B1, B3, B6, C e D, carboidratos, proteínas, cálcio, magnésio, lipídeos, niacina. - Dr. Barakat
Um estudo publicado em Agosto, no “Journal of Child Psychology and Psychiatry” revelou que o excesso da ingestão de açúcar e gordura na alimentação da mãe durante a gravidez pode ter impacto no desenvolvimento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) nas crianças. A pesquisa mostrou ainda que durante o pré-natal é fundamental dar preferência ao consumo de gorduras como ômega-3, presente em peixes, oleaginosas e frango. Estes alimentos são considerados importantes na formação neural do bebê. É fundamental que as mamães se alimentem com nutrientes ricos em proteínas, ferro, cálcio e também ácido fólico. É importante seguir o apetite e não passar nenhuma vontade, sendo natural que nos três primeiros meses as mulheres sintam menos fome por conta dos enjoos, e um tempo depois venha aquela vontade súbita de comer alguma coisa. Muitas mulheres engravidam já em um nível considerado obeso, e com a gravidez acabam ganhando mais alguns quilinhos, então preciso redobrar atenção nos alimentos que serão ingeridos e é recomendável que a gestante beba água constantemente, de 1,5 a 2 litros por dia. Consuma pelo menos três frutas por dia, além de legumes e verduras no almoço e jantar. Fracione as refeições em seis a oito vezes ao dia, com pequenas quantidades, e mastigue devagar. Lembrando que o acompanhamento de um nutricionista é fundamental, pois cada pessoa tem um estado clínico diferente! No entanto, há algumas recomendações gerais: Muitos alimentos podem trazer incômodos para as mães e para os bebês, como gases, enjoos e azia. No primeiro trimestre, a ingestão de líquidos, ferro e ácido fólico é muito importante. Além destes, procure consumir alimentos que contenham: vitaminas A, B1, B3, B6, C e D, carboidratos, proteínas, cálcio, magnésio, lipídeos, niacina. - Dr. Barakat
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