Cari ragazzi!!
Minha querida Nova Iorque... lá tão longe e
pequenina... Ainda ontem corria e sorria pelas tuas avenidas, ainda ontem
saboreava a melhor Apple Pie do mundo (no último andar do
MoMA com talheres made in Portugal – os mesmos regressaram
comigo à terra que os viu nascer), ainda ontem passeava de mão de dada avec
my little potato, ainda ontem tratava o Best Western Plus President Hotel por ‘casa’, ainda ontem...
E pensar que o ‘ontem’ faz seis meses daqui a uns diazinhos, mas como? Ainda foi ontem... Todos
sabemos que Manhattan é a terra dos sonhos, das oportunidades e a cidade que
nunca dorme, mas nem todos temos o sonho e a oportunidade de nunca a ver
dormir. Mas acredito que nem os maiores cépticos conseguiram ficar indiferentes
a um passeio a pé no Central Park, às compras na 5ª Avenue e a um pôr-do-sol (que só aquela cidade
oferece) no último piso do Rockefeller Center com o inconfundível Empire State
Building à vossa frente. Todos os dias pergunto-me quando nos voltaremos a encontrar,
quando voltarei a provar do teu veneno e quando poderei dizer ‘finalmente em
casa’...
Oh New York City, i miss you every
single day!
Roteiro de nove
dias em Manhattan
Sexta-feira,
15 de Junho de 2012
Lisbon International Airport to Philadelphia International Airport
Philadelfia International Airport to La Guardia Airport
Check in - Best Western Plus President Hotel at Times
Square
Depois de um check in rápido no hotel, o
que mais desejava era subir ao 102º andar do Empire State Building e
maravilhar-me com a vista, a entrada é paga, cerca de $20, e está aberto todos os dias das 8h às 2h. Trezentos e noventa e cinco mil pasmos depois virei a bússola para a 5th
Ave subindo-a até ao New York Public Library (escadaria onde vários episódios de Gossip
Girl e Sex and the City foram gravados). O jet-lag começava a pedir calorias para manter os níveis de humor bem nos pícaros - It's dinner time! Let's go! Se durante o dia a vista do Empire foi de cortar
a respiração, à noite a do Rockefeller Center é miiil vezes melhor! A entrada é paga, cerca de
$20, e está aberto todos os dias das 8h às 24h. Durante toda aquela semana Times Square foi a minha casa, e eram horas de regressar. Depois de mais de 24 horas acordada, os olhos começavam a pediar clemência.
Sábado, 16 de Junho de 2012
(UPPER EAST SIDE)
O dia passado em Upper East Side começou com uma
caminhada que atravessou o Central Park em direcção ao Kennedy
Reservoir, depois já na avenida principal (lado este) surge o Guggenheim. Mas antes de entrar e matar a curiosidade, reforcei as
baterias e disfrutei de um pequeno-almoço no Deli na 7th Ave, mas as
Brasserie Francesas também são de brindar aos
céus! De papo cheio, entrei no Solomon R. Guggenheim
Museum ($18 aberto das 10h às 17h45) e descobri um quadro de uma
pintora portuguesa. É sem dúvida um orgulho nacional! Somos
verdadeiramente ‘pequenos’ mas verdadeiramente bons!
Encontrando-me numa das zonas com maior oferta cultural, saltei
seguidamente para o Metropolitan Museum of Art, com MAIS UMA ENTREGADA PAAAGA -
$20 - e está aberto das 9h30 às 21h. Sem
pressas nem distracções aproveite para visitar todas as
exposições: The American Wing; Arts of Africa, Oceania and the
Americas; Arms and Armor; Egyptian Art; European Sculpture and Decorative Arts;
Greek and Roman Art; Medieval Art; Modern and Contemporary Art; e Robert Lehman
Collection. Não se percam com dúvidas (se eu vi ou não todas as
exposições) porque é claro que não vi! O dia já ia a meio e ainda
tinha tantas coisas para fazer, olhar o mapa do museu e decidir por onde
prosseguir viagem pareceu-me uma atitude acertada, e então escolhi duas
apenas: Egyptian Art e The American Wing (uma vez que estava em terras do Uncle
Sam).
NEXT STOP: lunch in UPPER EAST SIDE
Voltando às ruas que nos fazem sonhar, descer a Madison Avenue é sem dúvida um momento mágico, passar pelas boutiques de designers enquanto vemos as casas dos nova iorquinos abastados faz-nos regressar aos filmes e às séries vezes e vezes sem conta. Pouco tempo depois começamos a aproximarmo-nos de Park Avenue. Prosseguimos até ao Frick Colletion, mas não tive ‘tempo’ (se é que me entendem) para fazer uma visita rápida mas posso garantir-vos que está aberto todos os dias até às 18h. Assim como o Park Avenue Armony que está aberto ao público todos os dias até às 19h.
Voltando às ruas que nos fazem sonhar, descer a Madison Avenue é sem dúvida um momento mágico, passar pelas boutiques de designers enquanto vemos as casas dos nova iorquinos abastados faz-nos regressar aos filmes e às séries vezes e vezes sem conta. Pouco tempo depois começamos a aproximarmo-nos de Park Avenue. Prosseguimos até ao Frick Colletion, mas não tive ‘tempo’ (se é que me entendem) para fazer uma visita rápida mas posso garantir-vos que está aberto todos os dias até às 18h. Assim como o Park Avenue Armony que está aberto ao público todos os dias até às 19h.
Confesso que foi a partir desta noite que comecei a
sofrer os efeitos das luzes de Times Square. Já ouviram alguém queixar-se de
ardor nos olhos pelo excesso de iluminação? Pois, devo ser um caso raro, mas
sofri como ó caneco! NY do meu coração faz-me um favorzinho na próxima vez e ‘baixa o som das
luzes’ à medida que a minha vista for ditando o seu fim, sim? Mas amigas à mesma!
Domingo, 17 de Junho de
2012 (UPPER WEST SIDE)
Bom dia Manhattan! Máquina fotográfica check!
Casacos para a noite check! iPad para comunicar com a família nos mil e
quinhentos Starbucks desta ilha check! Lincoln Center for the Performing Arts lá fomos nós - não entrámos, passeámos apenas pelo
complexo cultural. Quando demos por nós estávamos a subir
a Broadway,
observando as montras e os edifícios que servem de ponto de referência daquela
zona: como Apthorp Apartments e Ansonia Hotel, os palácios gastronómicos do WEST
SIDE, Fairway e o Zabar's. Nesta altura
o nosso destino era a American Museum of Natural History ($16 aberto das 10h às 17h45).
Liiiindo que só vendo, mas o tempo, mais uma vez, era pouco... O jogo Portugal-Holanda estava na iminência de começar e ainda não tínhamos escolhido
o pub para ver a fase decisiva do Euro para a equipa das quinas... Sem darmos
por isso, tomámos um English Breakfast e brindámos com cerveja holandesa à vitória tuga!
NEXT STOP: Columbus Circle, mais uma vez não entrámos e seguimos
viagem até ao Julliard School - edifício onde as grandes estrelas
de cinema estudaram. Entre regressar ao ponto de partida (Times Square), passear pela 5th Ave e comprar
presentes na Apple Store, já pouco ou nada me lembro daquele
dia...
Dinner time, cuidado para quem quer jantar em Times
Square - Olive's Garden é uma porcaria. Tentem um típico, e não caiam na
esparrela de achar que comida americana é só hamburgers,
porque também há coisas muito nova iorquinas, muitas vezes de origem judaica. O Katz Delicatessen
dizem ter do melhor pastrami da cidade, eu não sei, não provei – quem sabe numa
próxima... Sushi em Nova York é excelente, e a pizza NY já é considerado um prato
americano, dado ser tão diferente da típica italiana, mas o melhor sítio para a comer
nunca terá o nome "best NY pizza",
"the only NY pizza", etc. A comida americana do sul tem mais marisco,
mais camarão, corn bread, pies, barbecues, a texana e a do Arizona possuem grandes influências mexicanas. Estava previsto irmos visitar a Madame Tussaud mas as
filas ditaram que o passeio mais uma vez se ficasse pelas psicadélicas avenidas de Manhattan.
Segunda-feira,
18 de Junho de 2012 (LOWER MANHATTAN)
A queda dos meus níveis de açúcar durante as
viagens já não são novidade para ninguém (coisa que resolvia sem problema com
três quilos de mini-chocolates dentro da mala! Situação embaraçosa que me leva
primeiro a oferecer a todos os senhores que me obrigam a andar descalça nos aeroportos
um exemplar de cada espécie, e segundo a partilhar com a minha batata que sofre
da interdição ao tabaco durante as horas de voo. Condição que se traduz
em chocolates na barriga de alguém QUE NÃO A MINHA! Moral
da história, quando efectivamente as minhas artérias chamam por
bombas calóricas disfarçadas de chocolates aqui a Je tem que ir comprar, porque ALGUÉÉÉM já fez o favor de
dar conta de todos!! Mas este problema agrava-se quando acrescentamos o
maldiiito jet-lag! Ataca silenciosamente e destrói aos poucos todos os sinais
de bom humor que a minha pessoa possa ainda nutrir.
De mala e Mocca Branco em riste lá seguimos nós até ao autocarro
que nos deixou em Battery Park, daqui partimos de barco para a Estátua da Liberdade
- aberto das 8h30 às 16h. Como boa turística que sou, não podia partir sem a bela da coroa espetada na cabeça... O
verdadeiro must have do dia! Em relação à estátua, todos me
tinham advertido para a possível desilusão (uma vez que é bem mais
pequena que os arranha-céus da cidade) contudo, só tenho a
agradecer a estes comentários, porque quando a vi fiquei deslumbradíssima. Os meus olhos acharam-na enorme e perfeita, imaculada e serena! NEXT
STOP: Atravessar Bowling Green para depois virar à direita na
White Hall, mais à frente à esquerda para Pearl Street e chegar ao Fraunces Tavern Museum - onde
George Washington se despediu das tropas.
São horas de rumar ao centro financeiro e respirar um dia
de trabalho em Wall Street, New York Stock Exchange e Federal Hall. Almoçar com os
nativos e ouvir as suas conversas. Para grande tristeza minha a Trinity Church estava fechada
para restauro, mas a fachada já deu para me deixar com bastante água na boca. Mais à frente a Federal Reserve Bank, o World Trade Center Memorial e o World Financial
Center completam a nossa estadia pela Lower Manhattan.
Enquanto caminhávamos para o metro que nos levaria de
regresso ao nosso bairro provámos o primeiro, e último, pretzel – i don’t like it at
all! McDonald’s time – comer os
originais com mais de vinte hambúrgueres há escolha foi de
ficar cheia de só cheirar. Mas na realidade o que eu queria mesmo era um rodízio para
conseguir provar os mais de vinte menus disponíveis. A sobremesa ficou a cargo da M&M's shop!
Terça-feira, 19 de
Junho de 2012 (SoHO e TRIBECA, CIVICA CENTER e
SOUTH STREET SEAPORT)
Dia dedicado ao autocarro, os membros inferiores já pediam algumas
tréguas. Com a ajuda do grandalhão de quatro rodas passeamos pelas zonas acima
transcritas. Jantámos por Little Italy e regateamos em Chinatown. Ao anoitecer estávamos de volta ao City Sightseeing BUS para atravessar o rio Hudson e
explorar Brooklyn. Também é possível apanhar o
metro até Brooklyn Bridge/City Hall e caminhar toda a ponte a pé (coisa que fiz
num dos dias seguintes, com os termômetros a marcarem os 30º C às 23h – escusado será dizer que toda
eu era suor e sede).
Quarta-feira,
20 de Junho de 2012 (GREENWICH VILLAGE, LOWER EAST SIDE e
EAST VILLAGE, UNION SQUARE, GRAMERCY PARK e FLATINON)
Saímos na estação de Canal
Street, uma das zona mais típicas que agrupa toda a mescla de Downtown, caminhámos até Washington
Square que no verão é um dos sítios mais animados do mundo – alguns artistas constroem as bandas
sonoras dos dias quentes de Manhattan, os miúdos tomam banho na fonte e ainda há espaço para
outros lerem Sartre. Nos arredores encontramos a New York University que fica
ao redor do Greenwich Park. As compras ficam para St. Mark's place, a
arquitectura, os restaurantes orgânicos e verdes, a classe alta misturada
com alunos universitários faz desta zona o palco perfeito para um filme do
Woody Allen. Acabamos por almoçar em Union
Square no Whole Foods, não estranhe por ser um supermercado,
mas aqui podem comprar comida óptima e bastante económica em
caixas e sentarem a comer na rua ao ar livre. No regresso para ‘casa’ passámos pelo edifício art deco Flatiron Building que dispensa qualquer tipo de apresentações.
Quinta-feira, 21 de Junho de 2012 (CHELSEA e HERALD SQUARE e MIDTOWN)
Deixei o melhor para o fim e não é que não me arrependi
nada!! O MoMA é enorme, com várias exposições e galerias, mas já fiz publicidade
à melhor Apple Pie do mundo?? Pois é, é que ela está no último andar e
apesar de cara como um raio ($25 a entrada e mais $20 pela sobremesa) digo-vos
que aguentaria um dia inteiro sem comer só para a saborear de novo. O museu de
arte moderna está aberto todos os dias das 10h30 às 17h30. Apareçam, inspirem-se
no Andy Warhol e tragam uns talheres de volta a casa. Nesta obsessão de deixar o melhor para o fim,
seguimos em direcção à Chrysler Building (entrada livre e
aberto das 7h às 18h), para mim o edifício mais bonito do mundo. Brilha a
qualquer hora do dia, mas é ao pôr-do-sol que ela ganha vida e me enche os olhos de lágrimas. Ali mesmo ao lado está a famosíssima Grand
Central Terminal por onde passam mais de 21,6 milhões de visitantes
todos os anos. A St. Patrick's Cathedral fica um bocadinho mais longe
mas merece cada passo, é enorme, bem ao estilo neo-gótico e compete
com qualquer catedral do velho continente. Mais ao fundo e junto ao rio Hudson
encontramos a Sede das Nações Unidas, outro edifício imponente
como já nos habitou Manhattan. Faltou visitar a Carnegie Hall, mas na próxima vez não me escapas!
Sexta-feira, 22 de Junho de 2012 (FREE DAY)
Shopping time
Sábado, 23 de Junho de 2012 (FREE MORNING)
John F. Kennedy International Airport to Philadelphia
International Airport
Philadelphia International Airport to Lisbon
International Airport
DICA: Se o voo de volta para Portugal for através da rota que
vai por Boston peçam para ir à janela, porque o avião vai dar a
volta a Manhattan. Vão olhar pela janela e ver o início do norte do
Central Park até ao fim da ilha, Brooklyn e New Jersey... Não vai haver
vista do Rockefeller Center ou Empire State Building que se equipare. Oh gosh,
I miss America...
há gente com uma bela vida... Inda nem li e já estou mesmo a ver... Lool... Quem de dera um dia vir a visitar cidade tão mediática... Ass gigi
ResponderEliminarThe dreams come true Gigi! Believe it!!!
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