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quarta-feira, 11 de março de 2015

Os 'animales' da minha vida

Cari ragazza!!

Creio que a bicharada sempre fez parte da minha vida. Afinal de contas, pela casa dos meus pais já passaram cães, coelhos-anões, porquinhos-da-índia, hamsters, caturras, araras, peixes, tartarugas, grilos, e por aí adiante... Ou seja, exceptuando os felinos e os répteis, acho que todos os bichos sempre foram bem-vindos lá em casa. Mas depois, há aqueles que aparecem sempre nas piores alturas, estragando os poucos e deliciosos momentos em família. A ver se a gente se entende de uma vez por todas!! Porque raio é que vocês - lagartos, lagartixas e osgas  deste país - continuam a insistir em serões rodeados de humanos? Nós por acaso aparecemos a meio das vossas refeições? Nós por acaso assustamos as vossas pequenas crias enquanto estas brincam na rua com os seus amiguinhos, igualmente nojentos? Nós por acaso entramos nas vossas casas sem vos pedirmos autorização? <Quero ouvir um 'não'!> Ora aí está! Se nós não vos colocamos nestas situações delicadas, porque raio se dão ao direito de estragarem os meus 'jantares fora', as minhas brincadeiras no quintal ou os meus passeios a pé? Afinal, tenho ou não tenho todas as razões do mundo para considerar estes seres execráveis: emplastros da pior espécie?! Pela vossa riiica saúde, façam-se à estrada e arranjem quem vos adopte! Curiosamente aqui em Nova Iorque a bicharada é mais ratos e baratas, quanto a mim, menos mal...

Mas voltando ao que realmente interessa... os meus 'animales'. Apesar da quantidade de bichos que já me passaram pelas mãos, há e houve dois que marcaram maravilhosamente a minha vida. Um porque já o amava antes mesmo de ter nascido. Com ele aprendi a ser mãe, tia e avó. Os seus efémeros onze anos de vida foram curtos para partilhar tanto amor. O Simbinha (como sempre o tratei) nasceu sobre o meu olhar atento, cresceu debaixo das minhas asas e foi para o céu envolto nos meus braços. É certo que nunca estamos suficientemente preparados para ver alguém que amamos partir 'mas faz parte', dizem-nos os outros. O carinho, as gargalhas (que sentia que davas), a companhia e o pêlo mais fofinho que já toquei estarão para sempre guardadas no meu coração. Um dia voltaremos a encontrarmo-nos e aí espero que seja, verdadeiramente, para SEMPRE.

Algum tempo depois conheço o Ulysses, o cinquentão mais charmoso do Saldanha, quiçá do mundo! Todavia, nunca morri de amores por gatos, aliás acredito que fui treinada para mantê-los afastada de mim. Tudo isto, porque em miúda tive que lidar com a Micas - a gata da minha avó. Uma bicha que foi apanhada na rua super maltratada e desnutrida. Por estas razões, não a culpo pelas unhadas, mordidelas (sim minha gente, esta gata mordia!) e sustos valentes que ela me deu. No fundo, todos nós aprendemos a defendermo-nos quando somos maltratados demasiadas vezes... E uma criança com 3/4 anos com pilhas durecell era sem dúvida um alvo a abater. Mas... como eu estava a dizer... o Ulyssínho apareceu na minha vida para me ensinar a relaxar e a desfrutar da companhia de um felino. Não creio que existam muitos 'Ulysses' ou gatos-cães por esse mundo fora... Este responde ao nome, vem quando o chamamos, adora dormir enroscado a nós e pede comida com a cara igualzinha à do gato-das-botas. Ninguém consegue ficar indiferente a esta bola de pêlo de oito quilos, nem mesmo os mais sépticos, como eu! 


Ulysses, o cinquentão cá de casa!


Simbinha, o cãozarrão do meu coração!



segunda-feira, 9 de março de 2015

A família (quase) perfeita

Cari ragazza!!


Grandes ou pequenas, endinheiradas ou modestas, a minha não poderia ter sido feita mais à minha medida! Desengane-se aquele que pensou que considero a minha família perfeita - não o verbalizei, tampouco o materializei, nem nunca tive pretensões para. Se não existem pais perfeitos, filhos perfeitos, avós ou tios perfeitos, porque raio haveria de existir uma família perfeita, e na melhor das hipóteses essa família ser minha?? Já conheci muita gente, muitos filhos, pais e avós de família. É certo que uns mais memoráveis que outros, mas, ainda assim, nenhuns perfeitos. E foi nesta busca constante que percebi que só sou verdadeiramente feliz na (im)perfeição da minha família, do meu lar. Cada um de nós carrega, conta e continua a fazer história, a sua própria história. Cada uma num cenário diferente, com personagens e rotinas diferentes, todavia, encruzilhada numa mesma árvore genealógica, num mesmo apelido e num mesmo tipo de sangue. 
Incontestavelmente dotados de uma pluralidade inabalável, desafiamos as doutrinas incutidas e revolucionamos as gerações mais velhas. Somos o produto final e inacabado das gerações futuras, ou então, somos apenas nós - fiéis a nós mesmos. Se depois disto tudo não acredita que a minha família é (quase) perfeita, é só porque ainda não a conheceu. 



Há coisas fantásticas não há...

 



A contar os dias para ter vos ter aqui comigo!!

sábado, 7 de março de 2015

Fadinha do Lar - Laundry Day!

Cari ragazza!!


Há um conjunto de coisas que gosto de fazer, outras que não me importo nada de fazer e depois há: passar a roupa a ferro! Gosto tanto! Adoro o trabalhão de desarrumar a tábua de engomar, o ferro a vapor e todos os seus apetrechos. (Nota: eu sou uma pessoa de arrumos, não o contrário minha gente!) Adoro ter que esperar que a água aqueça, mas não o suficiente para destruir as mangas da minha blusa!!!! E já falei de como me delicio com o: sacode calça, estica calça, vira calça?! Opah, adoro! Para não falar de como adoro passar a ferro no verão (que é a temperatura aqui dentro de casa), fica um quentinho prazeroso. E enquanto escorro pergunto-me se já não terei eu própria evaporado, mas não, continuo ali de pedra e cal! E porquê?! Porque eu A-DO-RO passar tudo a ferro a vida, os chefes e a economia! Grrrr!!!  


sexta-feira, 6 de março de 2015

Amor q.b.

Cari ragazza!


Nunca perdi muito tempo a pensar sobre qual a 'quantidade' certa de amor necessária para amar alguém. Se existe um mínimo (ou um máximo) que suporte uma relação, acredito que só ao casal lhes diz respeito. Todos amamos pessoas diferentes, em alturas e situações igualmente diferentes, então, porque raio medimos o grau de envolvência dos outros em prol das nossas próprias relações? Para muitos, o muito é nada e o tudo não basta mas, para outros as poucas demonstrações de amor e afecto podem apenas reflectir um estado de segurança e compromisso desmedido. Todavia, é nesta dualidade de comportamentos que tendemos a atribuir títulos e rótulos às relações que fingimos conhecer. Há muito que deixei de acreditar na 'fórmula perfeita', seja ela a primeira ou a segunda opção. A verdade é que cada pessoa, cada casal, encontra a sua fórmula mágica. Caso contrário, todas as relações que coleccionamos seriam exactamente iguais - nos inícios, meios e fins; com companheiros irrefutavelmente iguais e discussões inevitavelmente iguais! 
Se é verdade que, ao longo da vida vamos alterando e caprichando os nossos próprios gostos pessoais. É certo que, quando decidimos trocar uma coisa por outra (seja ela um carro, uma casa e/ou um namorado), acreditamos sempre que será para melhor. Assim sendo, não há como duvidar do futuro das relações que temos à nossa frente. O amor não tem que ser perfeito, apenas verdadeiro. Não tem que ser só para os bonitos ou ricos, mas para todos aqueles que sabem fazer o q.b. com a pessoa que amam.  


Mais uns dias e estrafego-te de novo!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

13 anos passados, o que mudou?

Cari ragazzi!!

Curiosamente, neste exacto momento não me consigo lembrar de nada positivo com que tenhamos aprendido com o fatídico 9/11 - the day we will never forget. O dia em que todos os nova-iorquinos fizeram parte de um filme de terror transmitido em directo, para o qual os actores nunca se inscreveram nos castings para o papel principal. O dia em que o mundo chorou, rezou e não acreditou no que os seus olhos viam na televisão. Até hoje, os 17 minutos que separaram o primeiro do segundo ataque às twin towers foram, sem margens para dúvidas, os mais longos da História Contemporânea.
Mas voltando à pergunta inicial... Treze anos passados, o que realmente mudou?!  De que forma um acontecimento na outra ponta do oceano afectou verdadeiramente as vossas vidas, rotinas e sonhos? Particularmente, quando parei para pensar sobre isto apenas me vieram à cabeça três palavrinhas tenebrosas: crescente onda de medo, insegurança e terrorismo (psicológico). Nunca, nem nos meus piores pesadelos, imaginei que um dia viria um arranha-céus desmoronar-se à 'frente dos meus olhos', e pior, que haveria alguém capaz de o executar. Resumidamente, no anonimato do meu dia-a-dia, esta tragédia duplicou drasticamente a minha convicção de a 'segurança' hoje não passa de uma ideia utópica perdida no tempo e no espaço. Onde os 'papões' deixaram de ter uma só cor, religião e tradição. 
Treze anos depois, a minha partida para o palco desta monstruosidade, deixa-me apreensiva e paranóica sobre o factor de estar (ou não) a ser irresponsável na minha decisão. Afinal, Manhattan continuará a ser, por todas as razões do mundo, o epicentro da civilização ocidental, e este facto apavora-me.

9/11 - 2001
(o dia em que o mundo mudou)


Julho 2013 
(o vazio deste espaço é arrepiante)

Julho 2013
(o gigante que se ergueu é maior e 
mais imponente que o antigo WTC)

Setembro 2014
(um ano depois e as portas continuam seladas)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

My road trip in USA!

Cari ragazzi!!

Parece que foi ontem que concluía os últimos roteiros*, separava os últimos outfits e fechava as últimas malas antes de partir para aquilo a que seria a maior aventura da minha vida pelo mundo, ou mais especificamente, pelas terras do Uncle Sam! Faz hoje exactamente um ano que, por esta hora, estava em pulgas, nauseada e excitada com mais uma viagem abordo de um boeing blá-blá-blá-whiskas-saquetas (só os homens mesmo para decorarem estes pormenores)! "O horror, a tragédia e o medo" de voar lá se foram normalizando à medida que a nossa segunda casa passou a ser os aeroportos mais famosos do mundo, ou do cinema americano, vá! A excitação por voltar a pisar e respirar Manhattan, tocar à campainha da casa do Mr. President, esbarrar-me com celebridades à séria em Rodeo Drive, jogar pela primeira vez numa slot machine, e matar, finalmente, passados quase dez anos, as saudades das águas calientes do Caribe, era mais que muita!
Todavia, hoje o dia será um tanto ou quanto diferente... Ainda assim, não menos feliz por não carregar, feita mula de carga, os 26 kg da mala do porão; por não me entupir em bagels de manhã à noite; ou a vista do meu quarto não dar para o Empire State Building! 






*Para quem está a planear uma viagem e não sabe, não quer, nem lhe apetece perder tempo a escrutinar o seu próprio roteiro de viagem, relaxem! Porque eu disponibilizo-me minha gente!!! Claro que comprar um TOP 10 da American Express já ajuda, e muito. Mas comprar não chega, é preciso sentar, lê-lo e pensar sobre o que mais queremos fazer, o que está in or out, quais as exposições ou espectáculos imperdíveis, o que comer e onde, quais os valores médios dos transportes, onde pernoitar, etc e tal... Logo, é natural que a árdua tarefa do packing vá parecer peanuts ao pé de toda esta trabalheira! Mas como eu sou vossa amiga, e para ambas as partes ficarem a ganhar, apenas custará aos viajantes o preço do livro, e eu poderei assim completar a minha colecção preferida!

E vocês... Contem-me tudo sobre "A" viagem das vossas vidas!!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Sorte ao jogo, azar...

Cari ragazzi!!


Verdade ou mentira que vocês também cresceram a ouvir que sorte ao jogo, era sinal de azar ao amor?! Pois bem... eu habituei-me a acreditar nesta máxima! Ora, se por um lado a sorte ao jogo nunca me 'assistiu' , em contrapartida não tenho do que me queixar em relação ao amor. Por estas razões, nunca me preocupou minimamente a questão do jogo/das apostas! Estou estava acostumada com este fado, mas neste momento nada me preocupa mais do que a probabilidade de a minha 'sorte' mudar a qualquer momento! Ou não tivesse eu ganho o concurso Body Concept (que já nem me lembrava que tinha participado) no blog d'A Pipoca Mais Doce!! Afinal de contas, tenho ou não tenho motivos suficientes para andar aterrorizada com este maldito presságio?! Valerá mesmo a pena perder toda a minha sorte ao amor em troca de três tratamentozitos da tanga! Sim, porque eu partilho da opinião que se não fores tu a correr, a suar e a penar, nada se consegue com uns collantzinhos quentes (ou gelados) que nos apertam as peles das coxas até à alma. Mas pronto... Sou céptica, mas não sou parva! Por isso, hoje depois de ter feito a devida avaliação, lá me saiu na rifa um qualquer qualquer tratamento (que não era nada daquilo que eu queria) para começar na quinta às 8h30 da manhã!! A ver vamos minha amigas... a ver vamos! 


Bom, mas mesmo estando a dar pulos de alegria e festejando baixinho: eu ganheiii, eeeuu ganheeei! 
O melhor é mesmo não abusar da sorte, e voltar estar quietinha outra vez!

terça-feira, 8 de abril de 2014

O meu festival é outro - Lusíadas Hospital!

Cari ragazzi!!


Pois bem... Depois de tantos meses a queixarmo-nos que nunca mais fizemos uma noitada, que estamos a ficar velhos e ultrapassados, eis que alguém, lá em cima, nos ouve e contraria esta tendência! Ainda assim, continuo sem motivos para lhe agradecer. Ora vejamos... O relógio marca meia-noite, e esta é oficialmente a hora perfeita para sair à noite, principalmente para aqueles que tentam evitar a todo o custo as malditas filas. Chegamos ao local. Contamos nove pessoas à nossa frente e pensamos em coro: vai ser canja! Curiosamente, e apesar de nunca ter feito parte das longas e famosíssimas Guest Lists, típicas de uma geração socialite, ontem senti que eles já estavam realmente à minha espera... Pior! Tiveram medo que a noite pudesse descambar a qualquer momento e vai daí e colocam-me uma pulseira com o meu nome e data de nascimento no pulso. Não fosse acordar numa sarjeta no dia seguinte sem saber quem sou e para onde vou... Modernices! By the way... o que acabou por acontecer é que entrei com dores garganta e saí às três da matina sem qualquer vestígio de música, álcool e pés amassados, o que reflecte claramente que as borgas já não são o que eram meus amigos! Puff, meninos! 

O meu festival é outro!

Ali a dois passos da Católica, e não é que o meu 
número de aluna volta a sair-me na rifa?!

Obrigada garganta pelas férias prolongadas...
Mas serão as mini-férias mais silenciosas de sempre,
afinal estou proibida de falar nos próximos três dias!




sexta-feira, 4 de abril de 2014

Trato a cozinha por tu!

Cari ragazzi!!


Não sei se alguma vez partilhei convosco o meu gosto pela cozinha, e por tuuudo o que a preenche (se é que me entendem). Para falar a verdade, só me lembro de uma vez na vida ter feito greve de fome e foi à força, porque a comida realmente não descia! Confesso que foram as duas semanas mais longas da minha vida... Pela primeira vez vesti o papel daquela miúda magra, desmazelada que chora baba e ranho (literalmente!!) cada vez que olha para o prato da sopa, como se só ela conseguisse ver espelhado naquela água com massinhas a morte e a sua foice! Pois bem, quem nunca teve uma amiga da primária, aparentemente normal, que fazia este tipo de fitas à hora de almoço, que atire a primeira pedra! Porque a mim saíram-me duas na rifa!! (Este texto é para vocês queridas! Obrigada por terem sido a pior banda sonora que uma criança pode ter às refeições! Um grande bem-haja!) A Gisela era aquela que continuava a mexer a sopa, enquanto já todos brincávamos no pátio, mas nesta altura já com um tempero especial: a ranho, macacos e muitas lágrimas! E a outra era a minha querida-rica-prima Tatiana! Sabem aquelas crianças (mais) magrinhas ainda, com ar de sonsas e que se podem partir a qualquer momento?! Pronto, era ela! E agora falando em 'brasileiro', língua que ela adoptou desde que se casou com um: 'GEEENTXI, cê não tem noção! Sabe quando dá aquela raiva que cê perdxi a cabeça e começa comendo toda comida (sem que ninguém notxi) só para a não ter que a ouvir chorar mais!!' Pois bem, essa era eu!' Felizmente, e por causa desta experiência, consegui poupar os meus colegas do intercâmbio na Roménia de gritos, otites ou faltas de apetite! A verdade é que até àqueles dias eu achava que era um bom-garfo! No fundo esse título até me diminuía, porque eu acredita ser um 'bom-garfo/faca/colher/guardanapo'! Ficou a nota: ser mais exigente antes de falar! Exceptundo a comida mexicana (atenção que não estou a falar das margaritas!), era pessoa para comer de tudo! Porém, o que me traz aqui hoje não é o meu gosto pela comida, mas sim o de reunir as pessoas à mesa! Este ingrediente é sem dúvida la pièce de résistance de todos os meus manjares!

HALLOWEEN - Trick or Treat?

FONDUE - Passagem de Ano

Jantares a dois (os meus preferidos)!

English Breakfast de domingo!

Comfort Food!

ST. PATRICK'S DAY - Guinness time!

Earl Grey pela fresca!


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Há mais vida do que parece

Cari ragazzi!!

Com medo que isto se torne apenas um blog sobre as experiências de vida de uma pré-AuPair, mas, de certa forma, já sendo... Aqui vou eu! Well... tal como o título indica a minha vida não parou no dia em que finalmente consegui verbalizar o meu desejo de partir. Pelo contrário, ganhou vida, baterias e choques de adernalina! Hoje olho para trás e recordo o intervalo do mês de Dezembro como o mais longo da minha vida. Durante este período li, dormi e sonhei sobre o assunto. No carro, no trabalho ou no ginásio fiz e refiz mentalmente listas de prós e contras. Falei (e chateei) antigas AuPairs... Do fundo do coração, muito obrigada meninas - Diana e Gaby - não tenho palavras para agradecer a vossa amizade e disponibilidade! Ah, e também não posso esquecer a Joana que entre lágrimas e suor dos exercícios diabólicos do PT me fez prometer que não iria desistir de participar neste programa! Obrigada a si e à nossa promessa - foi decisiva! Por isso, regra número um para quem tem medo de arriscar: refugisse junto de pessoas positivas e destemidas!
Mas voltando ao 'Dia D', o dia em que encontrei as palavras certas para dizer que me iria embora sem que ninguém sentisse o malfadado abandono. A verdade é esta. O maior receio para quem parte (ou vê partir) não é a língua ou tampouco o país, mas sim o medo de ser esquecido. De ficar para trás, de voltar e estar tudo diferente, de ter que começar tudo do zero. Foi por isto mesmo que levei tanto tempo a encontrar as palavras certas para falar com my little potato. Porém, esse dia finalmente chegou e pela primeira vez deixei de carregar a pedra do Obelix sozinha. Para ser sincera, não poderia ter ficado mais feliz com a sua reacção. Fez perguntas, pediu referências, quis saber informações sobre a agência e condições burocráticas do programa, blá-blá-blá-whiskas-saquetas, mas no final apoiou a minha decisão e ainda reconheceu as vantagens que este ano no estrangeiro poderia trazer para a minha vida profissional. Não vou mentir e dizer que desde Janeiro tem sido tudo um mar de rosas. Entre dias mais nostálgicos que outros, os piores são mesmo os que estamos cem porcento sincronizados, que rimos e somos genuinamente felizes. E que nos apetece abortar a ideia logo à partida. Mas para bem dos meus pecados mortais parece que o S não se sucumbirá à distância e já me prometeu (pelo menos) duas viagens à terra do Uncle Sam, e não exclui a ideia de mais visitas... I'm a lucky girl!! Assim sendo... só resta mesmo que a Host Family coopere e me deixe estrafegar o homem sempre que ele quiser! 
Posto isto, e voltando ao título do post... Se por um lado a minha vida não tem sido apenas isto, no final do dia o rescaldo é sempre o mesmo: "terei eu tomado a decisão certa?" Todavia, só depois de ter ido e vivido como uma AuPair durante um ano é que poderei responder a acertadamente a isto! Perdoai-me William Shakespeare que eu não sei o que digo: To go or not to go, that's the question! Mas para provar que tenho tido uns dias em cheio deixo-vos com uma pequena amostra disso mesmo!

Primeiro dia de ginásio do ano!

 Oferta do primeiro pijama Trottleman que brilha no escuro!

Os básicos da minha mala da Victoria's Secret
(lancheira CHANEL, termo Starbucks e porta cartões)

 Horas passadas a ler o site da agência Multiway

 
 Sessão de cinema à tarde depois do trabalho e do gym!

 
está mesmo ao lado da nossa casa! 

 Finalmente já provei as conhecidas Campbell's!

Os nossos brunch de domingo...

 
Sorte do homem que de vez em quando 
ganha presentes destes!

Começamos A Dieta dos 31 Dias e pelos vistos eu fui a única que a continei...
Durante a semana continuam a não entrar hidratos de carbono na minha boca!

 Feliz Aniversário Pai!

 Últimos dias de Secret Story - Desafio Final
(acho que vou ter saudades destes tesourinhos deprimentes)

Descobri o leite soja e voltei a beber galões todos os dias!!

Vi o primeiro SUPER BOWL em directo!!


O sol começou a espreitar e não resisti em tirar o pó...


O primeiro 'esplanating' do ano, na melhor praia do mundo!

Pequenos pormenores da viagem até ao trabalho!

Eu já tenho a minha e tu?!

Inverno rigoroso!

 
 Tudo pronto para o Valentine's Day in London!

 
 Time to go!
 Last call!

Bolsa dos bilhetes de embarque e do
 passaporte da Victoria's Secret!

  Ms. Brown - Recuerdos da M&M's Store

 Entrevista para a UP DIGITAL
(adorei tudo, mas infelizmente não fiquei, mais um motivo para 
entregar os papéis na Multiway o mais rápido possível...) 

 
 A preparar-me para 'turistar' em Lisbon City!

 Porque ninguém é perfeito, eu pequei!

 Foi chegar, mudar de cacheol e sofrer!
Finalmente temos um adversário à altura do BENFICA!

 Lanches de Domingo... Made by me!

O último mês foi passado a tomar conta destes piquenos
piratinhas na Creche e Aparece! Obrigada a todos!!

 Uns têm frigoríficos e outros fornos...