terça-feira, 11 de novembro de 2014

Panic Attack #1

Cari ragazzi!!

Este fim-de-semana sofri na pele a primeira crise emocional da aventura. O medo, a pressão e as dúvidas tomaram conta de mim. Com a mesma força que acreditava que não estava aguentar a pressão, sentia que não podia, não queria, desistir. Talvez o orgulho de admitir que preciso de ajuda, que não será possível conseguir tudo isto sozinha, me estivesse a gastar as energias essenciais para continuar a levantar-me e enfrentar as oito horas de trabalho diárias. No fundo, costumou-me habituar à ideia de que não há mal nenhum em pedir ajuda, que todas as pessoas, em alguma fase das suas vidas, o fazem. Como tal, lutar contra o óbvio tornou-se cada vez mais duro e insuportável, que aceitar de ânimo leve todas as coisas boas que algumas pessoas estão dispostas a fazer por nós.
Neste momento, os meus objectivos mudaram completamente para apenas: ser mais feliz ainda e aproveitar todos os momentos para abastecer o pote dos miminhos. Deixei de lado o exercício físico, numa primeira fase, porque andava a viver apenas para o trabalho e para o desporto. Mas agora sinto que o corpo pede pelo menos as caminhadas matinais. As noites serão repletas de jantares românticos, serões de cinema e séries recheados de muitas e muitas gargalhadas e beijinhos.


P.S. Vamos lá ver se esta foi efectivamente a primeira (e última) crise...

4 comentários:

  1. Força, Joana! :)
    São medos e dúvidas, apenas preocupações, nada que uma boa dose de mimos não resolva. Aguenta e pensa sempre no que de bom te vai trazer esta etapa ;)

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    1. Obrigada querida Sofia, tens razão... É natural ter medo, é natural ter dúvidas, é sinal que temos consciência da aventura. Mas o importante é que a força para não desistir sejam sempre superiores às outras todas. E até agora tem sido :) Realmente se eu não fizer/tentar agora vou-me arrepender para o resto da vida... Beijinhos!!

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  2. Há sempre alturas assim! Eu própria tive algum receio de ir para Londres mas foi algo mínimo, sem dúvida porque eu estava mesmo feliz. O ataque de pânico que tive um pouco mais grave foi o medo de voltar para Portugal por estranho que pareça.

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    1. Ahaha incrível! Será que vou ter os mesmo ataques quando tiver que regressar a Lisboa?! Realmente somos animais de âmbitos, habituamos às coisas e custa-nos muito mudar da nossa zona de conforto. Mas ao mesmo tempo procuramos sempre desafios maiores!

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