Um mês em New York City!

Cari ragazza!!

Happiness is not a destination it's a way of life...

Aqui estou eu um mês depois do início desta enorme aventura!! Incrível como o tempo passou voar... Todavia a intensidade com que vivo as horas, os dias e as noites nesta cidade fazem parecer que já cá estou há mais de um ano... Cheguei no dia 28 de Dezembro, na bagagem trazia os sonhos de sempre e uma vontade gigante de aproveitar cada minuto ao máximo!! Sabia que as lágrimas também fariam parte da jornada, mas até agora tenho a dizer que se registaram muito poucas! 

Por aqui as aulas já começaram, sobrevivi à minha primeira tempestade de neve, assisti ao meu primeiro TV Show americano, continuo a somar muitos quilómetros de passeio pela cidade e até já experimentei novos tratamentos de beleza! Enfim, um mês em cheio! Claro que ainda guardo uma lista infinita de coisas que quero que aconteçam, mas também não tenho pressa, não lhes impus nenhuma data de validade. Afinal, quanto mais rápido acontecerem, mais cedo começo a sentir a sensação de dever cumprido e quem sabe comece a pensar no meu regresso... E para já, não quero pensar nisso!

Saudades só mesmo dos beijos e dos braços (well... e dos manjares rápidos e deliciosos da mãe e dos domingueiros do forno a lenha do pai)... De resto, os whatsapp, os vibers e os skypes continuam a encurtar a distância do oceano para um simples click! Incrível como às vezes me sinto, inclusive, mais perto de familiares e amigos do que quando vivia em Lisboa. O iPhone não pára dois minutos e isso explica porque só tenho bateria para meio dia! É óptimo ter sempre um comentário a um post do blog, ou a uma fotografia no instagram ou outra coisa qualquer que me obrigue a parar e a responder! Assim, torna-se impossível sentir-me sozinha... 

Para quem cresceu numa família gigante e com uma vida social muito activa, recordo-me que mudar-me para Lisboa o ano passado foi um choque nos primeiros meses. Contudo, sem essa experiência hoje a minha vida aqui em NY teria sido mil vezes mais dolorosa. Aprender a viver com a minha própria companhia primeiro foi um choque/pesadelo, depois o melhor presente que me dei a mim própria! Hoje sei dar valor à minha companhia e preservo-a ao máximo. Trocando para miúdos: Não aturo fretes! Gosto, gosto! Não gosto, não gosto! Por outras palavras, hoje só aceito um convite quando gosto mesmo da pessoa e tenho a certeza que quando o programa chegar ao fim não vou pensar: mais valia ter ficado em casa ou ter ido sozinha. Porque sozinha eu sei que resulta sempre!

Last but not least, viver sozinha em casa também é outra maravilha meus amigos! Aquela coisa do "não ter que dar satisfações a ninguém" é mesmo verdade!! Se me apetecer comer cinco dias seguidos arroz com salsichas ou sandwiches de atum ou salmão fumado, NINGUÉM me dirá NADA! 

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@joannemascarenhas88

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