Cara ragazza!!
Desde que aterrei em Manhattan, a 7 de Junho, prometi a mim mesma começar um processo de desintoxicação calórica. Estava tudo a correr bem até ao vigésimo sexto dia - o dia do derradeiro "até já F"! Não é novidade para ninguém que a comida tem o dom de nos reconfortar, mas este conforto representa (geralmente) um desconforto ainda maior no dia seguinte - a sentença final da balança...
Como não sou de ferro e o donut estava ali a rir-se para mim, paguei-o e trouxe-o comigo. Claro que minutos depois começaram os remorsos e a certeza de que se tivesse preferido os abrunhos, que tinha na mala, tinha ficado melhor servida. Tudo isto, porque depois de tantos dias sem ingerir doces, bolos ou gelados, o corpo acabou por se habituar à ausência deste estimulo, e inclusive estranhou-a. Por conseguinte, é natural que quanto mais comemos uma coisa mais desejos sentimos por ela.
Alguma leitora do blog já comprovou a tese que diz que: se comermos qualquer coisa a uma determinada hora, no dia seguinte iremos sentir o nosso corpo a pedir mais (normalmente) do mesmo?! Pois é, afinal os "desejos" não são um sintoma exclusivo das grávidas. Resumidamente, os desejos são transversais a qualquer ser humano, e felizmente eles não estão só ligados às coisas menos saudáveis que ingerimos. Por exemplo, no meu caso em particular, quanto mais arroz como mais o meu corpo me pede este hidrato. Apesar de almoçar todos os dias arroz integral sem glúten, sonho a semana inteira com arroz chau chau com porco agridoce! No fundo, o normal seria ter desejos por outra coisa qualquer, mas não, o corpo está tão habituado aquele sabor que só sabe pedir mais e mais.
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