Today is a Good Day

Cari ragazzi!!

I gotta feeling... that today's gonna be a good GOOD day! E não há chuva, dia cinzento e oito horas de trabalho que me destrua esta boa vibe. Habituarmo-nos a pensar e a viver de forma positiva, é meio caminho andado para vivermos muito mais felizes. Bom, baixar as expectativas e namorar com a pessoa mais optimista do mundo também ajuda muito! E quando aprendemos a viver de uma forma muito mais relaxada e simplista, tornando-nos verdadeiros experts do relativismo. Durante vários anos as minhas elevadíssimas expectativas arrastaram-me para um enorme poço de ansiedade e frustrações. O medo da rejeição, a vergonha de tornar público os meus defeitos e a dificuldade em aceitar o presente, levaram-me muitas vezes a recorrer à minha querida psicóloga. Mas depois de alguns anos de terapia, concordámos que tinha chegado o momento de prosseguir sozinha. Todavia, nunca tinha conseguido controlar ou aprender a lidar com aquela semana de ansiedade que disparava para uma magnitude de 10 na escala de Richter, todos os meses. Aquela semana em que até as borbulhas na cara teimam em não desaparecer... Talvez haja para aí mais alguém que sofra deste síndrome e  que tal como eu está cansada: 

• Dos 20 litros de chá de camomila que ingere diariamente;
• De não ter qualquer tipo de vontade de realizar as tarefas do dia-a-dia; 
• De ficar melancólica sem nenhuma razão aparente.
• De se auto-mentalizar em silêncio para manter a calma em qualquer ocasião (perdendo-a ao fim de dois segundos e à primeira oportunidade);
• De descarregar todas as frustrações (que parecem ter ficado resolvidas nas semanas anteriores) com o namorado (que é só o ser mais calmo da terra) e/ou família;

Se estiver por aí alguém a reconhecer-se em alguns destes pontos, eu só posso assegurar-vos que encontrei a cura - totalmente indolor e gratuita! Segundo o meu namorado, "o Cesar explica". No fundo, a minha batata fundamenta a sua teoria nos ensinamentos que o famosíssimo treinador exerce sobre os cães hiperactivos, com elevados níveis de ansiedade e falta de auto-confiança. E perguntam vocês, mas o que é que o Cesar faz para além de os levar à rua?!? Cansa-os, desgasta-os, leva-os ao seu limite e assim que estes regressam a casa estão completamente esgotados para pensar nos seus traumas, medos ou frustrações. E desta forma, o seu comportamento dominante torna-se completamente submisso, dando lugar a um cão mais calmo, tranquilo e feliz. E pronto, foi assim que eu descobri que eu sou um cão! Um cão que não lá vai com consultas, chás nem medicamentos. Um cão que precisa da prática diária do desporto para libertar todos os seus pensamentos negativos. Um cão que aprende a ser feliz com muito menos, e que passa essa mesma energia para os outros!