Cara ragazza!!
Eu sei que posso parecer super desaparecida, mas gerir mil saudades, reencontros, conhecer sobrinhos novos, passeios, regressos ao gym, não tem sido nada fácil. Hoje por exemplo, o jetlag fez das dele e não consegui acordar às 7h para mais um treino matinal com o ditador da musculação (mas mais logo, lá vou eu!). Agora vou fazer o meu jogging até à banheira porque já estou atrasada para mais um almoço, e no meio disto tudo (que adoro) ainda há um monte de coisas para pôr em dia...
Mais activa no instagram, passem por lá!
Trabalhar é chato.
ResponderEliminarNo dia que falar mal de trabalho internem-me, é sinal que endoideci de vez!
EliminarNão falas mal nem bem, não sabes o que é
EliminarVerdade! A minha praia é mais ser feliz! Mas isso você nunca saberá o que é! Bom, agora deixe-me ir lá curtir a minha felicidade e deixe-me em paz!
EliminarQuerer mostrar felicidade é muito diferente de se ser realmente feliz
EliminarMas por que é que a vida dos outros faz tanta comichão?
Eliminarbla bla bla bla anónimos bla bla bla anónimos
EliminarQuer dizer só se pode comentar se concordarmos com a vida dela? Se ela se expõem tem que ouvir bons e maus comentários
EliminarCada um diz o que quer!
MAI NADA! Deita cá para fora!!
Eliminarbla bla bla bla mais do mesmo bla bla bla bla mais do mesmo bla bla bla bla
EliminarTem toda a razão! Mas não me referia ao ato de comentar, referia-me às palavras com que expõem a opinião. Muitas vezes, sem conhecimento, não do tema em si mas da vida da Joana.
EliminarOs blogues são apenas uma pequena parte da vida das pessoas que os escrevem, pelo que tenho vindo a perceber. E claro que cada um dá a sua opinião com base naquilo que sabe da vida do outra, mas por vezes falam até do que não sabem.
No entanto, antes de arrasar logo uma pessoa devia tentar saber mais ou, pelo menos, limitar-se a opinar relativamente àquilo que sabe.
E digo isto tudo pelos comentários das 10:41 e das 11:06.
Se isso fosse verdade não precisavas de te justificar tanto.
ResponderEliminarQueres uma novidade? Podes ser feliz mesmo trabalhando.
Não precisas de viver a custa dos outros para seres feliz.
A rapariga mal chegou a Lisboa e já estão a meter-se na vida dela! Credo, não estavam à espera que ela começasse a trabalhar no dia seguinte a uma viagem como NY-Lx depois de lá ter estado vários meses, pois não? E se ela decidir ficar sem trabalhar 1, 2 3 anos ou o tempo que quiser é lá a vida dela e ninguém tem nada a ver com isso.
ResponderEliminarAlém disso, sejamos realistas, na conjuntura actual do país para aqueles que foram corajosos de ficar em Portugal e não seguiram o conselho do Governo em abandonar a pátria, quantas pessoas na faixa etária dos 25-29 é que conseguem manter uma vida completamente independente de ajuda da família? Com a desvalorização do trabalho e a exploração dos empregadores que se verifica no presente em Portugal, poucas são as pessoas, mesmo com estudos, que conseguem manter uma casa e constituir família sem ajuda dos pais. Já agora, aproveito esta oportunidade para relatar o caso de uma amiga minha, engenheira brilhante que estava a ser completamente explorada por uma empresa, a receber menos de 1000 euros e a trabalhar até às 22:30 da noite. Após um mês nesse registo ela tomou a decisão corajosa de não pactuar mais com este abuso e despediu-se mesmo não tendo outro trabalho em vista. Deixo um apelo aos jovens Portugueses para que não se deixem explorar, não trabalhem de graça, não trabalhem horas a mais que não são pagas pois só assim poderemos acabar com esta cultura de exploração no trabalho e fazer os empregadores valorizarem o trabalho. Enquanto houver pessoas a sujeitar-se a fazer estágio não remunerados, a trabalhar sempre depois do horário de trabalho, a fazer voluntariados (falo do voluntariado pois que em certos casos sei que por haver voluntários as empresas e organizações ja não contratam funcionários e isso deturpa todo a significado original o voluntariado pois faz mais mal que bem) nunca seremos reconhecidos nem respeitados não obstante o facto de sermos a geração mais qualificada de sempre. Desculpa o desabafo, Joana, mas em vésperas de eleições e sem chamar aqui cores políticas mas reflectindo sobre o modelo laboral actual e o quão nocivo é para a nossa geração, não pude deixar de ter este desabafo.
ResponderEliminarEstá proibidíssima de pedir desculpa! Teve, tem e terá sempre tempo de antena! Mas infelizmente o seu exemplo não é nem será o único... Mas como estamos pertinho do dia das eleições o síndrome de amnésia nestas pessoas aumenta exponencialmente... Já passei por todas as categorias que falou em cima, de voluntária a explorada no trabalho, sei na primeira pessoa do que fala. Mas um dia disse basta, virei a minha vida de pernas para o ar, fui estudar para o estrangeiro, trabalhei (ilegalmente, como mais de metade da população naquele país) em NY e fui muito bem paga por isso! Muito mais do que advogados, economistas ou enfermeiros em Portugal. Por isso, podem dizer o que quiserem, mas já dizia o ditado "os cães ladram e caravana passa"!
EliminarEm resposta à sua pergunta, eu. Tenho 27 anos, trabalho desde os 22, sempre em Portugal e sem pedir um cêntimo aos meus pais desde que saí da faculdade. O meu marido tem a mesma idade e está exatamente na mesma situação que eu. Nunca estivemos um dia que seja desempregados e nunca ganhamos menos 1.200 euros limpos por mês. Temos a nossa casa, um emprego estável e planeamos ter um filho para o ano. E isto não nos foi dado de mão beijada, foi fruto de uma licenciatura e de um mestrado feitos numa das melhores universidades públicas na nossa área, com notas acima da média, foram muitos cvs enviados quando ainda estávamos a estudar, foi ir a entrevistas fora da nossa cidade, mudar de casa, viver uns meses separados quando um estava numa cidade e outro tinha arranjado emprego noutra, é uma boa gestão financeira todos os meses, organização para poupar, etc.
EliminarEnquanto vejo muitos colegas de curso que nunca fizeram nem 1% do nosso esforço e admiram-se agora de estarem desempregados, culpando a crise. Há por aí muita falsa vítima a culpar a crise pelo seu insucesso, quando os verdadeiros culpados são os próprios.
E se eu lhe disser que em NY eu recebia isso por trabalhar três horas por dia de segunda à sexta-feira? Fora os fins-de-semana que eram ganhos a dobrar ou triplicar e sem qualquer tipo de formação técnica na aérea?! Ficaria chocada?! Não, porque você já não se choca com nada e acha que 1200x2 um óptimo ordenado para ser feliz.
EliminarTu ganhavas isso em NY?? Mas isso não é nada. Só para a renda, comida, telemóvel ia o dinheiro todo. A não ser que andasses a comer ração a semana toda. 1200$ em PT já dá para ter um boa vida agora em NY não da para nada (eu vivo em NY). A renda de um quarto anda a volta dos 800/900. Sobra pouco depois disso, para não falar que tu tinhas de pagar o curso de inglês. Claro que tinhas ajudas porque só com esse dinheiro não te safavas.
EliminarPaguei durante 8 meses $500 por um quarto. Por isso nunca saberá quanto eu fazia por mês para me dar a vários luxos!
EliminarE mais uma vez reforço as 3 (três) horas por dia. Fora extras, noites, fins-de-semana. Por isso, tenho pena que pague tanto por um quarto em NY! Graças a Deus até nisso tive sorte!
EliminarObviamente que ha excepções e há sempre as pessoas que estão acima da média, mas em geral diria que é difícil a um jovem pagar tudo e ter filhos sem ajudas directas ou indirectas dos pais em Portugal. Mesmo usando o exemplo acima, de dois jovens com rendimento de 2400 euros, entre pagar a renda da casa ou prestação, provavelmente também a prestação do carro, comida, vestuário, despesas médicas etc, não antevejo uma vida folgada quando tiver filhos pois que, pelo menos em Lisboa, as creches são pela hora da morte.
Eliminar500 euros por um quarto em NY é de facto obra. Eu pagava muito mais quando estive lá a estudar e todos os quartos que vi eram extremamente caros. Mas é como tudo, uma questão de sorte. No meu caso nunca apanhei um achado desses. Quanto aos biscates que a Joana fez, obviamente que não é caso único, há muito boa gente, nomeadamente que depois anda a escrever para os blogues que vai vivendo disso mas acho que não deve usar isso como porta-estandarte da sua independencia financeira em NY pois que isso é uma ilegalidade e não uma carreira. Lá porque há muita gente a trabalhar de forma ilegal nos EUA, não quer dizer que isso deixe de ser ilegal. Quando corre tudo bem é uma coisa, mas por vezes corre muito mal e as consequências neste país a nível de justiça são aterradoras. Por isso com todo o respeito e admiração que tenho pela Joana e acredite que gosto mesmo do seu blogue, penso que a Joana não deveria promover esse tipo de actividades no blogue.
EliminarAh e os 1200 que falei foram o meu 1o emprego, agora já é um valor superior. Tendo sempre trabalhado na minha área de formação.
EliminarTer-me-ia impressionado mais se dissesses que estavas a trabalhar legal em NYC na tua área e a ganhar 500 euros/mês e a depender dos teus pais enquanto lutavas para subir de posição e seres independente, que teres feito um trabalho de babysitter que qualquer um faz, ilegal, só com o propósito de teres o teu capricho de viver em NY satisfeito, para agora voltares à mesma cepa torta de onde partiste, sem nenhuma mais-valia no CV.
Felizmente correu tudo bem enquanto lá estive, ser babysitter é difícil de provar, posso ser uma familiar ou amigo que ficou a tomar conta da criança naquela hora em particular. O mesmo já não se pode dizer que trabalhar em restaurantes e afins. Por isso, enquanto lá estive protegi-me porque não queria causar problemas para mim nem para as famílias, mas agora estou completamente à vontade para falar disso. Não há provas de nada, registos de nada, por isso se tiverem dúvidas entre ir ou não estudar para NY, vão! Há lugar para todos!
EliminarLOOOL adorei o "Ah e os 1200 que falei foram o meu 1o emprego", curioso que de um momento para o outro mudou de opinião sem mais nem menos! Pronto e eu agora também lhe digo que me enganei nos dígitos e afinal ganhava $2100 por mês em apenas 3 horas por dia! Realmente este país continua com tanta gentinha de 5ª categoria que até dá dó!
EliminarJoana, entenda uma coisa, tendo ou não se protegido, havendo ou não registos, não deixa de ser uma actividade ilegal. Pense noutro exemplo, lá porque alguém furtou um objecto e ninguém viu, isso não deixa de ser ilegal. É por isso que não concorde que incite mais pessoas a ir para NY nesse registo pois está a incitar a que cometam ilegalidades. De qualquer forma, felizmente tudo correu bem consigo e isso deixa-me feliz, mas bastaria haver um azar como a criança ter um acidente caseiro, mesmo que pequeno, e acredite que a Joana ficaria em muitos maus lençois pois os americanos são cut-throat e este sistema judicial é de fugir.
EliminarEh eh estou a adorar esta conversa interactiva entre mim, a Joana e a rapariga dos 1200 euros.
EliminarCurioso que não publicaste o meu 1o comentário, quando é uma argumentação que te desarma, optas por não mostrar.
EliminarRespondendo a quem ali acima diz que este rendimento não é suficiente, como referi agora ambos já ganhamos mais (3.000 limpos os 2) e conseguimos poupar cerca de 60% do nosso rendimento por mês. Ou seja, os gastos fixos que falou apenas têm um peso de 40% do que ganhamos. Por isso, acho que se isto não são condições para ter filhos, não sei quem as tem então.
As creches em Lisboa vão dos 350 aos 500 euros. Ambas as nossas entidades patronais têm cheques creche como complemento do salário dos trabalhadores. Por isso, parece-me que temos perfeitamente um excedente de rendimentos que nos permite pagar isso, sim.
Acho que uma pessoa que aufere 1200 euros no primeiro salário obviamente é uma pessoa acima da média academicamente em Portugal e por isso entrou numa [optima empresa. Sei que a Galp, a PT, a PLMJ e afins pagam à volta desse valor...mas isso não reflecte a maiora dos jovens. Diria que a marioria dos jovens neste momento de diversas áreas com excepção da medicina, têm muitas dificuldades a nível dos salários. Pense-se nos arquitectos, nos engenheiros civis etc que por melhores alunos que sejam não arranjam trabalho ou arranjam trabalho mal remunerado. As enfermeiras a mesma coisa e por aí em diante. Claro que há sempre excepções, mas estamos a falar da maioria e não das excepções.
Eliminar"Tenho 27 anos, trabalho desde os 22, sempre em Portugal e sem pedir um cêntimo aos meus pais desde que saí da faculdade. O meu marido tem a mesma idade e está exatamente na mesma situação que eu. Nunca estivemos um dia que seja desempregados e nunca ganhamos menos 1.200 euros limpos por mês."
EliminarIsto foi o que eu disse. Nos 5 anos de trabalho nunca ganhei menos de 1200. Mas já ganhei mais, o que é o caso actualmente. Porque não fazes agora um curso de português, já que estás em Portugal? Não pode ser só apostar no estrangeiro ahah.
Pronto, vai mesmo brincar ao "eu-sou-melhor-que-tu-e-que-toda-a-minha-geração" sozinha, que eu nem tempo (mesmo sem trabalho) nem paciência tenho para isto! Aproveite e vá tentar fazer bebés! Do fundo do coração espero mesmo que seja o mais rápido possível para ver se tem menos tempo para me chatear!
EliminarAnonima, como referi no comentario das 21:30 obviamente que está numa situação priveligiada e concerteza que lutou por isso. Se o rendimento combinado ultrapassa os 3000 e tem complemento para creches obviamente que não terá problemas. Mas em geral, não acho que essa situação seja normal em Portugal. Penso que o normal hoje em dia para quem está nos 28-29 anos é um rendimento combinado de 200-2500 e com esse rendimento sem ajudas nenhumas, para pagar T2 em Lisboa, mais carro, mais a creche e alimentação, não me parece muito, mas pronto às tantas sou eu que estou errada. Eu vivo nos EUA há quase 5 anos e admito que possa estar um pouco desfasada da realidade. Se assim for, [optimo pois assim quem sabe ponderemos voltar! :)
EliminarPeço desculpa pelos erritos - queria dizer 2000-2500. :)
EliminarQue toda a geração não, aí é que está. Pessoas como tu é que dão má imagem à nossa geração e fazem parecer que a única solução para o facto de serem uns falhados, para além de ser culpa da crise e nunca vossa, é ir para o estrangeiro ter uns trabalhos ilegais e umas experiências que nada acrescentam e ainda se gabarem disso.
EliminarEu quanto muito gabo-me de, no meu país e em crise, ter sempre tido trabalho, conseguido pelo meu mérito, na minha área e, após impostos e SS, ter um salário que me permite ter uma vida estável e não depender de ninguém. E de sempre ter trabalhado de forma legal.
Última anónima, claro que a minha situação não é a da maioria e claro que há muita gente que, mesmo com esforço, não consegue ganhar tão bem. Mas muitos dos da maioria não mexem uma palha, ainda que digam que mexem, nem têm um CV ou perfil que lhes permita minimamente atingir essas condições. E em vez de perceberem isso e tentarem melhorar, desculpam-se com a crise e criticam o seu próprio país, quando o problema está é neles.
EliminarBem anónima, acho que não é caso para ofender a Joana. Eu acho que deve ter muito orgulho por ter conseguido vingar em Portugal mas pelo amor de Deus não me diga que é tão alheia à realidade que não consegue ver que há muitos jovens que não são nada falhados e que pura e simplesmente não têm oportunidades em Portugal. Ora vejamos, acha que a melhor aluna de um curso de Línguas de uma universidade pública não merecia mais do que estar a exercer funções de admnistrativa? Ou outro exemplo (note que são exemplos reais) de uma engenheira civil formada no técnico com mestrado que está desempregada há quase um ano? Qualquer um destes exemplos e poderia dar muitos mais, como sejam arquitectos brilhantes a ganhar 300 euros e etc etc etc não são pessoas falhadas nem pouco mais ou menos, no entanto não têm qualquer oportunidade em Portugal. Fico contente por si, que tenha uma boa estabilidade laboral e ganhe bem, mas custa-me a crer que não veja o que se passa à sua volta...
EliminarÉs o nosso orgulho nacional!
EliminarMas qual crise?! Este país está cheio é de preguiçosos, damos um pontapé numa pedra e chovem oportunidades de emprego, mas está tudo em casa a ler blogs e ninguém tropeça nelas! (Agora conte-me lá por favor qual é o seu blog para eu ir para lá como anónima escrever que ganho 5000€ por mês, que a empresa onde trabalho me foi buscar à faculdade (a melhor privada do país) e que estou a pensar ter logo gémeos para despachar a coisa. Ou então, quando me fartar destes argumentos digo que só pode ter conquistado esse emprego de sonho porque pertence ao PSD ou com ajuda do PAItrocínio.
Ah ah adorei... efectivamente na optica desta anonima, a crise não existe. Eu até entendo que a anónima tenha brio no seu sucesso em condições económicas difíceis, mas não entendo como não vê o que se passa com a maioria dos jovens. Não tem colegas ou amigos a passar pelas situações que foram relatadas? Se não tem, preciso de a conhecer, pois claramente a anónima dá sorte!
EliminarBem, para terminar aqui o chat.
EliminarAnónima, como referi, há exceções, mas posso-lhe garantir que do meu círculo de contactos mais próximo (amigos e colegas), todos aqueles a quem reconheço mérito e esforço, estão a trabalhar em bons empregos e com bons salários. Aqueles que sempre vi arranjarem desculpas, que têm currículos banalissimos, que não mexem uma palha para nada, estão em empregos miseráveis ou desempregados.
Quanto à Joana, já nem vale a pena explicar mais nada. Provou, mais uma vez, ser a típica que justifica o sucesso alheio com mentiras, cunhas ou afiliações políticas. Normalmente as pessoas que pensam assim são as tais que justificam o seu insucesso com as supostas manhas que os outros têm e que eles não, por isso nunca vão vingar. Eu sou o oposto. Sei que um e outro grupo existem, mas sei que ainda há um 3o: aquele a que eu e as pessoas que referi acima pertencem. E que são aqueles que vão sempre seguir os seus objetivos, focados no seu mérito, sem desculpas externas e dentro da legalidade.
Que-riii-da-a-nó-ni-ma, apenas respondi-lhe da mesma forma que passo a vida a ler: que vivo à custa de terceiros! É ingrato não é?! As pessoas a-doooo-ram falar do que não sabem, passam a vida a ser treinadores de bancada e quando o jogo se viram contra o feiticeiro não gostam! Mas só lhe digo mais uma coisinha: hoje em dia NADA é garantido, por isso tenha cuidado com as postas de pescada que manda para o ar, porque um dia pode lhe calhar a fava a si e tenho a certeza que não vai gostar! E não estou a falar de ser despedida, basta ter um acidente e ficar incapacitada de trabalhar para sempre, e ai não há inteligência nenhuma que lhe valha a pena! Pense nisso!
EliminarLOL, 1200€ + uns aumentozitos, contratada durante a faculdade? que falhada, amiga, eu ainda nem tinha terminado o secundário, já tinha chumbado uns quantos, e fui ganhar muito mais que você, para a maior empresa de telecomunicações do país! veja lá, faça as contas, fui receber 370 contos (como é especial deve saber fazer a conta) e depois daí foi sempre a subir. Logo, será que sou um génio ou será que há 20 anos o mercado estava tão bom que nem era preciso estudar tantos anos! Aprenda a analisar bem as coisas, se é tão esforçada e especial deveria perceber que o estado do país não permite que as empresas criem empregos, porque por mais brilhante que seja se não houver empresas a criar vagas não consegue trabalho, há sectores melhores que outros mas isso dependende da nossa economia e não das pessoas. O informáticos não são mais brilhantes que os arquitectos, mas há mais e melhores empregos na informática que na arquitectura. Olhe e sabe que mais, aprenda com os mais velhos, não cuspa para o ar, pois se trabalha para alguma empresa corre o risco de ser despedida a qualquer altura e se depois não conseguir colocação vai considerar-se uma falhada? Vi acontecer a muitos esforçados e brilhantes da minha geração, por isso, não pense que é especial porque é mais uma que teve um bocadinho mais de sorte, agarre-a bem pois pode falhar!
EliminarLol não tinha ainda comentado aqui, mas agr tece de ser! esta pessoa que comentou a falar em contos e numa situação de há 20 anos atrás quer provar o quê? A vossa geração é que foi privilegiada, toda a gente arranjava o seu tacho. Até quem só tinha o secundário e chumbos para trás! E ainda se orgulha disso! Na nossa geração estava bem lixado, se ganhasse o salário mínimo algures já era uma sorte... lixaram o país e a nossa geração que se amanhe! E ainda vem mandar bocas! Reforme se mas é e dê lugar a outro...
EliminarOh filha voce é não é especial é burra! 1200€ em Portugal, porquê? já estive ai, mas como era boa no que fazia, estou em Londres a ganhar 4200€, vim com o meu marido (que triplicou o ordenado) e com os meus filhos e vamos regularmente a Portugal, actualmente estamos mais tempo com a familia do que quando trabalhavamos que nem uns escravos em Portugal
EliminarEu falei do meu caso para a menina dos 1200 perceber que não é especial, teve sorte até agora. A situação do país é muito complicada e os jovens são muito melhores e mais esforçados do que eu era quando tinha a idade deles. Percebeu mal, deveria ter lido tudo para perceber o contexto, ou seja, há muito menos oportunidades, não sou nenhum génio, mas tive a sorte de entrar no mercado numa altura feliz da nossa economia. Só mais uma dica, não me posso reformar, sabe porquê? porque dou empregos a 48 jovens qualificados e se me reformasse agora, os empregados geniais que tenho, passavam a falhados segundo a otica da menina dos 1200€.
EliminarAnónimo, bom para si! Mas eu não trabalho que nem uma escrava em Portugal, trabalho 7h por dia. Se fosse para Londres, na área em que trabalho, a ganhar esse valor é que teria de trabalhar como uma escrava. Sendo o custo de vida em Londres bastante superior ao de Lisboa, se quisesse viver decentemente no centro da cidade, gastava mais de metade do ordenado nisso. E provavelmente ainda perdia 2h por dia en transportes a chegar ao local de trabalho, ainda que este também fosse no centro da cidade. Londres é muito giro para visitar, mas em termos de qualidade de vida, no thanks.
EliminarEstou bem em Lisboa com os meus 1500 limpos, t3 no centro, 15min a pé do trabalho, tudo o que preciso em termos de bens e serviços no meu bairro, bom tempo e aeroporto perto para umas viagens de 3 em 3 meses. Mas, não se preocupe, que não descarto a hipótese de emigrar daqui a uns 5 anos :) mas não seria nunca para Londres! Austrália ou Nova Zelândia seriam as melhores opções.
Ah! E só mais uma coisinha! A menina não fez divida? O paizinho e a mãezinha também não? Pois, eu também não, paguei tudo o que pedi emprestado e pago mais de 20 mil euros (4 mil contos lol) todos os meses para as reformas dos nossos avós, e você? Estudou tantos anos e não sabe a origem da divida? Oh menina, tem de estudar mais, as eleições estão aí à porta, a menina vota? Não?! Então se calhar é por isso que isto chegou até aqui. Ou vota?! Então para votar bem no próiximo domingo vá lá aprender a origem da divida.
EliminarÉ verdade minha querida, o tempo aqui é chato, mas pelo que escreve já vi que percebe pouco de Londres. Sim, a casa é o dobro, mas ambos viemos ganhar mais do quadruplo e a centralidade em Londres não é a mesma que em Portugal. Londres tem várias "Lisboas" dentro. Mais, aqui ninguém trabalha mais que as horas estipuladas e há mais férias. Se é assim tão boa a carreira internacional deveria ser um must, caso contrário está a andar para trás e não está a parecer que saiba assim tão bem dar os passos certos. Os que saíram aprenderam a tomar partido do bom de estar na EU, e isso não é fracassar é saber gerir oportunidades. O maior banco do mundo é gerido por um português que foi trabalhar para fora, acha que é um frustrado? A maioria dos Portugueses que conheço que estão fora, são super admirados como trabalhadores e uma boa parte não conseguia trabalho em Portugal. Na volta não é assim tão boa, é mais uma pessoa de alcance reduzido, pois cá fora podia ter realmente muito sucesso.
EliminarMas eu também não trabalho mais que as horas estipuladas (7h) e tenho 26 dias de férias por ano. Parece-me bastante bem :) e já estudei 1 ano e trabalhei 6 meses no estrangeiro, mas preferi voltar para Portugal porque tenho aqui uma vida adaptada ao que prefiro. Porque é que para se ter uma boa carreira e se se é bom tem de se estar no estrangeiro? Não acho que seja assim. Tenho uma boa carreira em Portugal, sendo que a carreira aparece em 454563o lugar das minhas prioridades. A principal é ganhar o máximo de dinheiro chateando-me o mínimo possível com o trabalho, de modo a poder ter uma vida pessoal e tempo livre para goza-lo. E, de momento, tenho isso em Portugal. Sou boa no que faço, no tempo em que estou no trabalho dedico-nr a 100%, mas a partir do momento em que saio de lá, desligo e foco-me no que me importa. E conheço o meu mercado em Londres e sei que lá não ia resultar esta filosofia. Nem iria ter um balanço trabalho-vida pessoal tão bom como tenho aqui, nem uma qualidade de vida tão boa.
EliminarNum dia em que ache que posso mudar para melhor, mudo, não tenho problemas com isso. Mas neste momento isso só seria ponderado nos países que referi, nunca seria em Londres. Que nem é uma cidade onde eu gostasse de viver, precisamente pela sua dimensão geográfica e populacional excessivas e pelo facto de, na minha área, as ofertas não serem atractivas para o que eu procuro.
Oi! Atão era tão boa esforçada, afinal quer ganhar o máximo a fazer o mínimo? Assim vai durar pouco! Tá visto que foi uma granda c(unha)aga. Como não vê o estado do país nem do emprego jovem o esforço deve ter sido para subir no partido!
EliminarJoana, sinceramente gabo a tua paciencia para alguns destes posts que por vezes sao ofensivos. Pareces uma miúda 5 estrelas e embora seja legítimo que nem toda a gente concorde com as tuas escolhas, nada lhes dá o direito de as criticar de forma ofensiva. Faz a tua vida como bem entenderes e não ligues a quem não interessa. :)
EliminarObrigada pelo carinho, mas principalmente obrigada pelo discernimento das suas palavras! Beijinhos
EliminarÉ essa atitude que queria mesmo passar. Obviamente que nem toda a gente pode ir estudar para o estrangeiro e concerteza que eu não concordo que se trabalhe ilegalmente mas sim, é preciso dizer basta, tal como a Joana disse. A verdade é que a culpa desta desvalorização e exploração do trabalho é em certa parte nossa. Se deixarmos de contribuir para este sistema, ele tornar-se-á obsoleto. mas enquanto houver voluntários ou jovens que se deixam explorar, nunca conseguiremos ser respeitados. Eu entendo que as pessoas têm a melhor das intenções, e que pensam que fazer um estágio não remunerado pode abrir portas e que depois outro é que vai abrir mesmo e ainda há o caso, que eu conheço na primeira pessoa, de estar a ganhar o ordenado mínimo e ainda sentir-me uma felizarda com o facto de pelo menos estar a receber um ordenao a recibos verdes que na altura era inferior a 500 euros. Se às tantas ninguém aparecesse na entrevista para esse trabalho por estar completamente desfasado das habilitações que pediam, se calhar a empresa metia a mão na consciência e propunha um salário digno. E isto também se aplica às pessoas mais velhas que já estão em cargos de gestão. Deixe relatar outro caso que conheço bem, pessoa x gestora de uma empresa telefona a uma amiga minha a oferecer 500 euros para um trabalho que exigia além de licenciatura, também mestrado e alguns anos de experiência. Segundo ela, teriam sido os chefes dela a estipular o valor. Ora assumindo que isto é verdade, esta senhora ao fazer este telefonema também estar a contribuir para este sistema e no futuro de alguma forma isto também a vai afectar. Poderá ser quando forem os filhos dela a ingressar no mercado de trabalho e serem eles as vítimas de exploração num sistema para o qual ela contribuiu ao não se impor perante os seus chefes e deixar claro que não iria fazer semelhante proposta a ninguém.
ResponderEliminarEnfim, quanto mais oiço ou leio mais vergonha tenho do sistema. No fundo, a indignação é geral mas a consciencialização ainda é só de uma minoria... Ainda temos um loongo percurso pela frente...
EliminarEhh o que para aqui vai, tens aqui um pequeno Trump. Volta mas é e traz o S, que eu arranjo trabalho para os dois! :p miss you!!!
ResponderEliminarOhhh Mary não digas isso muitas vezes que ainda suborno o homem!! Da cidade ainda não tive tempo para ter saudades, mas da minha família nova iorquina já estou a rebentar!!!
Eliminaristo é só galinhas a tentarem comer o milho da Joana.
ResponderEliminarHá pessoas que efectivamente sofrem de dores de cotovelo. Não ligues a esse pessoal e concentra-te em ti e em seres a pessoa espectacular que pareces ser.
ResponderEliminarOlá Joana... seja muito bem vinda ao nosso país !!!
ResponderEliminarQuanto ao resto, é apenas e só isso... o resto.
Infelizmente ainda existem muitas pessoas com a mente muito pequenina no nosso tão querido Portugal... se a Joana ganhava X ou Y, o que isso importa ? Se era ajudada pelos seus pais ou não, qual o interesse para as pessoas ?
Posso dizer-lhe que financeiramente a Vida não me tem corrido nada mal (graças a Deus), posso dar-me ao luxo de viajar pelo menos 2 vezes por ano para o estrangeiro (este ano fui a NY ;)) e sim, os meus pais ajudam-me !!! Com muito gosto e eu só lhes posso agradecer.
Um beijinho grande e não se esqueça disto, "qto maiores formos" maior também será a inveja à "nossa volta" (infelizmente)
O que eu me rio com os teus comentários! Fazer um babysitting à noite, por 25$/h e ainda te darem ''tip" é priceless. Invejosas pah! Há muito gente sem noção por aí. Cada qual desenrasca-se como pode e quer.
ResponderEliminarSó mesmo rindo Laura! 😂😂😂 mil beijinhos
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